Se por um lado, o processo de mudança de pessoas pode ser mais difícil pois envolve aspectos mais profundas, também temos a melhoria dos processos empresariais. Assim, a automação e o RPA têm chamado a atenção de muitas empresas ultimamente. Isso porque trata do desenvolvimento de robôs, também conhecido como bots, que podem executar processos através de uma matriz de decisão pré-definida ou ainda ser associado à Inteligência Artificial e data process no intuito de aprender e simular processos operacionais digitais realizados por pessoas.
Um deles é que pessoas com habilidades, conhecimentos e expertises em análises e estratégias (como os data wranglers por exemplo) poderão sair de tarefas repetitivas e operacionais para se dedicarem à função de realizarem de fato as análises ou até mesmo liderarem os seus times, guiando-os em busca de melhores resultados para o negócio. Isso possibilita uma gestão mais estratégica, com resultados expressivos, aumentando a efetividade das entregas em todas as frentes, pois aumenta a velocidade e a precisão, além de diminuir custos.
Os resultados, entretanto, podem variar de acordo com os parâmetros analisados, pois muitas variáveis podem ser levadas em consideração, como o tipo de processos, complexidades, integrações, tempo de processamento e entrega, volumes e repetições. Por exemplo, se levarmos em consideração a variável performance, o retorno de investimento pode chegar em 2000%, mas se considerarmos o financeiro, o retorno chegaria a 110% neste exemplo.
Mas, nessa tarefa, muitos gestores acabam cometendo um erro grave que é não considerar o nível cultural da empresa em relação a mudanças significativas. Sem esse conhecimento e alinhamento, os bots que serviriam para gerar mais resultados, acabam gerando ruídos internos na equipe, causando diversos desgastes e frustrações. Outro ponto que muitas vezes é deixado passar é o grau de maturidade da empresa. Nem todas estão preparadas ou acostumadas com processos tecnológicos ou até mesmo não possuem processos manuais bem definidos e, dependendo do nível em que estão, a forma como o RPA, ou automatização escolhida, deve ser introduzido muda.
E é sobre isso que vamos nos aprofundar neste artigo, abordando o básico de Process Mining e também sobre seu real valor dentro das organizações.
Process Mining, ou em português, Mineração de Processos, é uma metodologia utilizada em levantamento de processos de negócio que busca trazer resultados substancialmente positivos.
Ton Weijters e Wil Van Der Aalst criaram a metodologia em 1999. A proposta do conceito é justamente a de extrair a maior quantidade de dados possível de cada processo, trazendo assim uma visão abrangente do que está acontecendo no negócio, fortalecendo gestores com a quantidade de insumos fornecidos para tomadas de decisão, ou seja, o famoso "extract, transform, load".
Assim, com base no resultado obtidos ao se explorar os três pilares, podemos descobrir falhas e desvios nos processos, propondo desta forma, um plano de ação para correção. Vale lembrar, que após feitas, as correções devem seguir sendo monitoradas.
A metodologia utiliza três dados principais, normalmente obtidos através de conexão no banco de dados dos sistemas envolvidos.
São eles:
Um ponto importante a destacar é que esta metodologia de mineração de dados nos permite tirar uma foto do processo antes da correção, para efeitos de comparação após as correções aplicadas. Esse panorama acaba mostrando o real valor das melhorias dos processos. É a ciência de dados (ou o data Science) na sua forma mais pura!
Também vale a pena destacar que, os dados acima nos dão condições de uma análise rápida e simples do que está acontecendo no negócio. Porém nada nos impede de adicionar mais dados a esta análise, uma vez que, sem dúvidas, estes dados estarão disponíveis nos bancos de dados.
Desta forma, podemos ter em mãos uma visão detalha de gargalos e retrabalhos que podem ocorrer nos processos. Assim, quanto mais dados envolvidos na análise, mais assertiva e fiel será a resposta do Process Mining.
O dia a dia de analistas funcionais que trabalham em projetos RPA (Robotic Process Automation) passa obrigatoriamente pela análise dos processos candidatos a robotização.
Dessa forma, é bem comum nos depararmos com situações em que o cliente nos apresenta um processo que, identificamos já na primeira reunião que ele não vai apresentar o RoI ou que, pior ainda, não está preparado para automatização.
Primeiramente, é preciso ter em mente o que um robô (RPA) é capaz ou não de executar de maneira eficaz. Algumas atividades podem ser:
E essas são apenas algumas atividades que um RPA pode executar.
Segundo a McKinsey 30% das tarefas executadas atualmente nas organizações são operacionais e então poderiam ser automatizadas.
Em concordância, o Gartner aponta que até 2021 (já estamos no segundo semestre hein?!) 90% das médias e grandes empresas terão ao menos um processo apoiado por RPAs.
Neste sentido, fica evidenciada a aplicação de Process Mining antes de propor um projeto RPA. Desta forma garantimos o sucesso do cliente, evidenciandno a melhoria de Processos e entregando robôs que possam retornar o investimento para o cliente.
Aqui na AMcom, o desafio do cliente é o nosso produto. Desta forma, os seus desafios estão no centro de todas as interações, do início à entrega. Os resultados que temos gerado em nossos clientes são prova disso: desde a otimização de custos, o aumento da produtividade e receitas e a melhora da experiência dos usuários internos ou externos até a geração de uma significativa contribuição para a inovação contínua.
E é claro que fazemos isso ajudando nosso cliente a definir e planejar soluções tecnológicas para o seu negócio, criando e implementando aplicações customizadas, integradas e multi-tecnológicas. Afinal, sabemos que é assim que se ganha escala para acelerar e gerar ganhos rápidos nos projetos mais estratégicos, mantendo e evoluindo sistemas essenciais, com foco na experiência do usuário.
E não paramos por aí! Somos uma consultoria estratégica em RPA, especializada em escalar operações, com experiência em implementação, suporte e governança. Confira um pouco do que podemos fazer por negócios que buscam a digitalização por meio da automação:
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