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Como Arquitetura e Engenharia de Dados impulsionam projetos de IA nas empresas brasileiras

Escrito por AMCom | 9/10/25 8:17 PM

Cada vez mais, as discussões acerca da aplicação de inteligência artificial apontam para tendências de soluções cada vez mais sofisticadas, autônomas e com alta capacidade de aprendizagem. Mas a realidade é que nenhum modelo se sustenta sem uma base sólida: os dados. Não importa o quão avançado seja o algoritmo, se a informação de origem for inconsistente, incompleta ou mal estruturada, os resultados não terão valor e os ganhos para o negócio nem sempre atingirão a meta esperada.  

É justamente nesse ponto que a arquitetura e a engenharia de dados se tornam fundamentais. São elas que garantem que as empresas tenham não apenas dados disponíveis, mas informações estruturadas e de qualidade, organizadas e prontas para alimentar análises e soluções inteligentes. 

Com a arquitetura e engenharia de dados bem desenvolvida, a aplicação de IA nas empresas brasileiras é muito mais assertiva e estratégia. Confira como a seguir.  

Os pilares de uma arquitetura de dados eficiente 

Uma arquitetura de dados bem desenhada é o alicerce para projetos de Business Intelligence (BI), analytics e IA. Isso envolve construir pipelines robustos para ingestão, tratamento e disponibilização da informação, além de contar com um armazenamento escalável, que acompanhe o crescimento da organização. 

Ou seja: é preciso garantir uma infraestrutura robusta e escalável que vá proporcionar ganhos em médio e longo prazos, com boas práticas e caminhos claros de armazenagem e tratamento de dados. 

Outro pilar importante é a integração. Em muitas empresas, os dados estão espalhados em sistemas distintos, o que gera silos e dificulta análises integradas. Uma boa arquitetura resolve essa barreira ao conectar fontes diversas em um ecossistema único e confiável. Além de conectar, a arquitetura bem desenvolvida proporciona a continuidade de sistemas críticos enquanto as integrações mantêm a operação mais fluida e escalável, tudo isso com foco em segurança e compliance. 

É justamente neste último aspecto que está a governança. É este trabalho que assegura que esses dados sejam acessados de forma segura, rastreável e em conformidade com normas regulatórias. Sem um bom projeto de governança, que olhe tanto para o modelo de negócio e suas particularidades quanto para as soluções de tecnologia necessárias, qualquer projeto de IA corre o risco de se tornar insustentável a longo prazo. 

Para quem busca entender a fundo como Dados e IA atuam em conjunto, preparamos um material especial aqui.  

Engenharia de dados e maturidade analítica 

Se a arquitetura desenha o cenário, a engenharia de dados é responsável por dar vida a ele. Ela atua na automação de fluxos, garantindo que dados cheguem no formato e no tempo certos para análises. Também garante a qualidade da informação, evitando duplicidades, inconsistências e lacunas que poderiam comprometer os modelos de IA. 

Além disso, a engenharia permite o reuso de estruturas já validadas e cria condições para a escalabilidade, ponto-chave para empresas que desejam evoluir na jornada analítica e lidar com volumes cada vez maiores de dados. 

Fluxos automatizados bem estruturados organizam, limpam e integram informações de diversos sistemas para que elas se tornem, de fato, dados relevantes para a análise da operação e tomada de decisão eficiente. Neste aspecto, esta é a base fundamental para que agentes de IA pesquisem, evoluam e criem cenários reduzindo trabalho operacional e apoiando o crescimento das empresas.  

Veja como a engenharia de dados impulsiona a maturidade analítica neste conteúdo especial.  

O que acontece quando a base de dados não está bem estruturada 

É comum encontrar projetos de IA que falham não pelo algoritmo, mas pelos dados. Bases mal modeladas podem gerar insights contraditórios, previsões imprecisas ou até inviabilizar um projeto inteiro. Imagine, por exemplo, um sistema de recomendação treinado com informações duplicadas: os resultados se tornam enviesados e pouco confiáveis. 

Outro risco está na ausência de padronização. Dados coletados em formatos diferentes, sem processos claros de preparação, aumentam o retrabalho e reduzem a confiança dos analistas. 

Benefícios de uma boa fundação de dados 

Quando a arquitetura e a engenharia são tratadas como prioridade e ponto de partida para projetos eficientes de IA, os resultados aparecem rapidamente: 

  • Agilidade na entrega de análises e modelos de IA; 
  • Maior confiabilidade das informações usadas para decisões; 
  • Redução de custos com retrabalho e falhas em projetos; 
  • Capacidade de escalar soluções sem comprometer a performance. 

Na AMcom, focamos em preparar organizações para extrair o máximo valor dos dados. Isso significa construir pipelines inteligentes, ambientes escaláveis e governados, além de entregar bases prontas para uso analítico. O trabalho é consultivo e personalizado: cada empresa tem uma maturidade distinta e precisa de uma estratégia adequada para alcançar o próximo nível. 

Para saber mais sobre o assunto e garantir a solidez necessária na sua infraestrutura para alavancar resultados com IA, entre em contato com nossos especialistas.