Experiências humanizadas: como criar uma empresa centrada em pessoas 

Já falamos por aqui sobre o B2H como tendência estratégica e sobre a crescente preocupação das empresas quanto à humanização de seus negócios. Seja no âmbito de produtos, serviços e, especialmente, da experiência de seus colaboradores. 

Hoje queremos nos aprofundar ainda mais sobre como negócios podem proporcionar experiências humanizadas de forma prática para suas equipes. Com planos estratégicos e modelos operacionais que coloquem as pessoas no centro de tais ações. 

No cenário pós-pandêmico todos nós tivemos que aprender a trabalhar de uma nova forma. Seja num modelo remoto, híbrido ou inteiramente de volta ao escritório. Líderes e profissionais enfrentaram e vêm encarando toda sorte de mudanças e adaptações. Esse cenário gerou e ainda pode gerar uma carga negativa de ansiedade e preocupações, e é por esse motivo que a preocupação em proporcionar uma experiência de trabalho verdadeiramente humanizada e focada nas pessoas se torna tão importante no momento atual. 

Cada negócio pode encontrar a sua forma de proporcionar uma experiência mais humana para sua equipe. Sabemos que diferentes setores, mercados e tamanhos de empresas possuem necessidades e cenários diferentes para lidar com as suas pessoas. Mas entendemos também que existem pequenas ações práticas que podem ajudar o seu negócio a construir uma experiência humanizada dentro da empresa, e é sobre estas ações que falaremos a seguir: 

 

1. Propósito 

Muito se fala sobre o propósito de uma organização. Sobre a importância da sua definição, sobre a importância de comunicá-lo ao time e fazê-lo conhecido por todos. E é claro que existem diversas formas de se atingir esse objetivo: apresentação visual do propósito, treinamento sobre o tema para todos no time, campanhas de comunicação interna e ações de engajamento diversas. Porém, nenhuma dessas ações funcionará tão bem quanto essa: viver o propósito! 

A definição de propósito de uma empresa vai além de uma frase emoldurada e martelada na cabeça de uma equipe. Para que as pessoas entendam, absorvam e abracem verdadeiramente o propósito de uma corporação elas precisam enxergar esse propósito acontecendo na prática! E é a justamente a prática, a vivência do propósito no dia a dia que torna a experiência de um profissional mais humanizada e a cultura de uma empresa mais centrada nas pessoas. 

 2. Decisões baseadas em dados 

Pode parecer dissonante falar sobre humanização e dados, mas analisando o tema em profundidade podemos perceber como um está ligado ao outro. Uma empresa que usa dados para direcionar a tomada de decisões experimenta “benefícios com o aumento da sua agilidade, integração com parceiros e fornecedores, e uso avançado de análises preditivas. O que se traduz em vantagem competitiva e diferenciação”, segundo Gartner (tradução livre).  

Esses benefícios se refletem tanto para sua atuação de mercado, quanto para a percepção de segurança e direcionamentos estratégicos por parte de equipe interna. Uma empresa proporciona uma experiência humanizada para seus profissionais quando age de acordo com seu propósito e toma decisões baseadas em dados. Esse tipo de posicionamento estratégico contribui para a criação de um senso de segurança por parte da equipe, que compreende os passos e decisões que a empresa precisa tomar no dia a dia, para atingir objetivos e metas alinhados ao seu propósito no futuro. 

Quando as decisões corporativas são baseadas em achismos, opiniões pessoais, favoritismos ou qualquer outro tipo de parâmetro que não seja embasado em dados, a confiança dos profissionais em seus líderes e nos direcionamentos da empresa se enfraquece, e isso impacta negativamente sua experiência como colaborador. 

 3. Jornada personalizada 

Dados do Gartner apontam que personalizar a proposta de valor para o colaborador, de acordo com suas preferências pessoais, é uma forte tendência para a criação de uma experiência humanizada e positiva dentro das equipes. 

Tome como exemplo a AMcom, uma empresa de tecnologia que possui equipes nas mais diferentes áreas e com as mais diferentes necessidades. Personalizar a proposta de valor para a área de marketing é oferecer para esses profissionais benefícios, incentivos e desafios que façam sentido para o desenvolvimento de carreira dos profissionais que atuam nessas posições. E todas essas características podem ser completamente diferentes, muitas vezes até opostas, ao que desenvolvedores, analistas de negócio ou UX designers desejam para se sentir como centro de uma corporação. 

Por isso, fica nossa sugestão, e desafio, de juntar as equipes de pessoas e áreas técnicas para que trabalhem em conjunto criando uma proposta de valor que faça mais sentido para cada área, levando em consideração os desejos, objetivos e rotina de cada um desses diferentes profissionais. 

 

4. Equilíbrio entre vida pessoal e trabalho 

Construir uma empresa centrada em pessoas passa por construir uma cultura que valoriza o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. Uma cultura de respeito aos limites de cada profissional e que incentiva as pessoas do time a buscarem esse equilíbrio. 

Recentemente abrimos o diálogo com a nossa equipe sobre esse assunto, perguntando aos Makers quais eram as suas dicas para manter esse equilíbrio saudável entre o trabalho e a vida pessoal. E o resultado foi um ebook compilando mais de 100 respostas com dicas práticas para profissionais que desejam atingir ou manter esse equilíbrio sempre em dia. Você pode acessar esse material aqui. 

 

5. Escute ativamente e responda honestamente 

Para finalizar este artigo, queremos aproveitar que falamos sobre abrir o diálogo no tópico anterior, para falar sobre a importância de ouvir o time e responder honestamente. 

Ser ouvido é muito importante para a jornada de qualquer profissional, principalmente quando falamos sobre humanização. Porém ouvir é apenas uma parte do processo. Sabemos que nem todas as sugestões e críticas que são levantadas numa rodada de feedback ou numa pesquisa de clima podem ser imediatamente adereçadas e resolvidas. E em algumas ocasiões, não faz parte da cultura ou do planejamento da empresa adotar uma sugestão de algum profissional. 

É nesse momento que a postura da empresa, mesmo que para responder de uma forma diferente do que o profissional deseja ou espera, faz toda a diferença na visão que esse profissional terá da companhia. Responder honestamente às demandas da equipe é a melhor forma de manter os profissionais engajados. Se algo não pode ser implementado num futuro próximo ou mesmo num período distante, a melhor opção é falar a verdade e explicar com transparência o porquê a empresa não consegue seguir por esse caminho. 

Mesmo que o profissional lamente por ouvir uma resposta que não vai ao encontro de suas expectativas, ele, com certeza, vai valorizar a postura da empresa em relação à sua transparência e honestidade. 

pessoasrecursos humanosrh

Deixe seu comentário

CANAL DE ÉTICA E CONDUTA

O Código de Ética e Conduta da AMcom expressa a forma de atuação da empresa em todos os seus negócios, orientando o modo pelo qual seus colaboradores e terceiros devem se comportar e agir em relação aos temas nele abordados.

Ele reúne as principais diretrizes éticas, normas internas e o dever de conformidade com leis e normas externas, especialmente aquelas voltadas ao combate à corrupção, suborno e lavagem de dinheiro, ao assédio e a toda e qualquer prática irregular.

Ele dispõe, ainda, de regras relacionadas aos comportamentos desejados na empresa e que devem ser adotadas por todos, e estimula que seja utilizado o Canal de Denúncia imediatamente caso haja qualquer violação ao código.