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Desafios da comercialização de energia no Mercado Livre de Energia

Desafios da comercialização de energia no Mercado Livre de Energia

Com a aprovação do projeto de lei que amplia o acesso ao Mercado Livre de Energia (MLE) para todos os consumidores do Grupo A (alta tensão), a partir de 1º de janeiro de 2024, os desafios da comercialização de energia no mercado livre aumentam consideravelmente — tanto para os players já estabelecidos quanto para as novas comercializadoras que buscam espaço neste segmento em expansão.

Abaixo, listo alguns desses desafios com base em experiências recentes e nas dores que tenho visto em empresas do setor.

Regulação

O mercado ainda vai passar por adaptações regulatórias para comercializadoras e consumidores. Além disso, o aumento no volume de migrações para o ambiente livre exigirá mais acompanhamento dos órgãos responsáveis.

Proteção do consumidor

Na teoria, os consumidores do Grupo A estão preparados para aderir ao MLE. Mas, na prática, estamos falando de pequenas e médias empresas que, muitas vezes, não têm familiaridade com o funcionamento do mercado. Caberá às comercializadoras garantir que o atendimento e o suporte oferecido a esses consumidores seja claro, ágil e acessível.

Competitividade

Com a adesão em massa ao mercado livre, a base de clientes passa a ser mais disputada. Ou seja: não basta oferecer energia mais barata. Vai vencer a comercializadora que conseguir garantir uma jornada mais simples, mais eficiente e mais confiável para o consumidor.

Novas ferramentas de gerenciamento

Gerir contratos, consumo, risco, precificação, inadimplência e tantos outros aspectos com base em sistemas manuais ou planilhas isoladas será inviável. As empresas precisam modernizar suas aplicações para dar conta do novo volume de dados e contratos.

Eficiência operacional

Com a entrada de novos consumidores, a complexidade regulatória também se intensifica. Isso exige automação de tarefas, sistemas escaláveis e acesso a informações em tempo real.

Compliance

A falta de padronização nos registros de dados pode gerar baixa confiabilidade das informações e comprometer análises estratégicas e tomadas de decisão. Evitar esse problema dependerá de processos mais robustos e bem estruturados.

Integração entre sistemas

Sem integração entre as plataformas internas e os órgãos reguladores, o trabalho das equipes técnicas se torna mais lento, sujeito a erros e duplicidade de esforços.

Experiência do consumidor

Captar e fidelizar os novos consumidores do MLE exige compreensão da jornada, educação do cliente e canais de atendimento adaptados à nova realidade. Aqui, a tecnologia pode ser uma grande aliada.

Confira também nosso conteúdo sobre as vantagens e desvantagens do Mercado Livre de Energia para entender o cenário completo antes de avançar.

Como a tecnologia pode ajudar

Olhando para todos estes desafios da comercialização de energia no Mercado Livre de Energia e, com base nas experiências que tenho vivido em clientes do setor de energia aqui na AMcom, algumas frentes tecnológicas podem contribuir e muito para superar estes desafios.

É o caso da modernização de aplicações, que pode ajudar a garantir escalabilidade de aplicações, que devido a tecnologia defasada ou aplicação não preparada para um cenário diferente pode causar perda de performance, ineficiências operacionais e não permitir integrações entre sistemas. Tudo isso pode causar perda de informações ou geração de informações inconsistentes.

Outra frente é a estratégia de produto e design centrado em pessoas, que contribui muito para a construção da jornada do consumidor, em como garantir uma boa experiência para este consumidor, ajudá-lo de forma pedagógica a entender este novo modelo de compra de energia e apoiá-lo no lançamento e evolução de produtos sem perder o time to market.

Além disso, por ser um mercado regulado, complexo e que exige um alto índice de confiabilidade nas informações, com dados que transmitam essa confiança tanto aos órgãos regulatórios quanto aos consumidores, existe a necessidade de um olhar firme para a área de dados, com uma boa estrutura de analytics e que facilite o acesso a informações de forma rápida, segura e independente por qualquer área que necessitar.

Estes são alguns exemplos de como a tecnologia pode contribuir para superar os desafios da comercialização de energia no Mercado Livre de Energia. Existem muitas outras frentes que posso trazer nos próximos artigos ou, caso seja do interesse de vocês, podemos marcar uma conversa. Estou à disposição para falar mais detalhadamente sobre essas possibilidades e trocarmos experiências.

Assinatura_Jonatas_Jaqmam


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