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Métricas ágeis: como mensurar projetos no seu time

Métricas ágeis: como mensurar projetos no seu time

A metodologia ágil é um conjunto de práticas e princípios que tornam decisões mais rápidas, estratégias mais adaptáveis e entregas de valor mais eficientes — tanto para clientes internos quanto externos.

As abordagens mais conhecidas, como Kanban, Scrum e Lean, fazem parte do chamado Manifesto Ágil. Mas aqui na AMcom, vamos além: criamos nosso próprio Guia Ágil, que combina métodos e indicadores personalizados para cada equipe e projeto.

Diferente de aplicar uma única metodologia, cada time na AMcom adota um conjunto específico de práticas, que pode mudar conforme os objetivos e necessidades do momento.

O uso de métodos ágeis também vem crescendo fora do universo da TI, alcançando áreas como marketing, RH, financeiro e operações. E com ele, ganham força as decisões baseadas em dados, os ciclos curtos e o trabalho colaborativo.

Mas um ponto-chave muitas vezes gera dúvidas: como mensurar projetos ágeis? Quais métricas e indicadores mostram se estamos no caminho certo?

É sobre isso que falaremos neste artigo: como medir e avaliar a performance de projetos ágeis com foco em eficiência, adaptação e resultados reais.

Por que mensurar projetos ágeis é tão importante?

Trabalhar com metodologias ágeis em projetos de software traz ganhos significativos para o time e para o cliente. Porém, esses benefícios só se tornam visíveis quando o projeto é bem mensurado.

Ou seja, adotar práticas ágeis sem mensuração é como andar no escuro: não sabemos se estamos realmente no caminho certo.

O que precisamos avaliar em um projeto ágil?

Ao mensurar projetos ágeis, conseguimos responder perguntas essenciais como:

  • Estamos usando as ferramentas de apoio corretamente?

  • Estamos extraindo dados úteis dessas ferramentas?

  • Estamos realmente entregando valor ao cliente?

  • O projeto está dentro do prazo previsto?

  • Estamos de fato trabalhando com agilidade?

Essas reflexões mostram que medir é necessário para melhorar continuamente os processos, identificar gargalos e adaptar as estratégias com base em dados reais.

Métricas e indicadores revelam o desempenho do time

Quando um time adota métricas e indicadores, é possível obter uma leitura clara do andamento do projeto. Isso gera:

  • Alinhamento entre as equipes

  • Verificação rápida dos resultados

  • Acompanhamento do impacto das ações adotadas

Além disso, a mensuração contínua fortalece a cultura de dados e a evolução das entregas ágeis.

Métricas e indicadores que podem te ajudar:

Existem diversas métricas no mercado, mas aqui vamos destacar algumas das mais utilizadas por equipes que aplicam metodologias ágeis. Cada uma pode ser adaptada conforme o contexto e a maturidade do time.

1. Burndown da Sprint

Ideal para times que trabalham com Scrum, o burndown da sprint mostra visualmente quanto trabalho falta ser feito ao longo dos dias da sprint.

A cada sprint, o time define a quantidade de trabalho (em horas ou story points) e distribui esse esforço nos dias úteis. A mensuração diária permite verificar se o time está entregando o planejado ou se ajustes são necessários.

O objetivo é acompanhar a consistência da entrega e tomar decisões rápidas com base nos dados.

2. Burndown de Épico e Release

Semelhante ao burndown da sprint, mas com foco em escopos maiores. Ele mostra o progresso em relação a um épico (conjunto de funcionalidades) ou release (versão do produto).

Aqui, não se utiliza média diária, mas sim a quantidade total de pontos/hora:

  • Total planejado

  • Já entregue

  • Ainda pendente

Essa métrica ajuda a mensurar a evolução de entregas em nível macro.

3. Burnup do Projeto

O burnup mede o quanto do escopo total já foi entregue, mostrando o avanço do projeto ao longo do tempo. Enquanto o burndown foca na redução do que falta, o burnup evidencia o progresso alcançado.

Ele é muito útil para visualizar:

  • O ritmo de entrega ao longo das sprints

  • Se o time está acima ou abaixo da média planejada

  • Mudanças no escopo (que são comuns em projetos ágeis)

4. Velocidade da Equipe

A velocidade média mostra quanto trabalho (em pontos ou horas) uma equipe consegue entregar por sprint.

Essa métrica ajuda a:

  • Prever com mais precisão o que pode ser entregue nas próximas sprints

  • Avaliar se o time está puxando mais trabalho do que consegue entregar

  • Analisar fatores que impactam a performance, como complexidade, mudanças de escopo ou equipe

O ideal é descartar a sprint com menor e maior entrega para obter uma média mais fiel.

5. Gráficos de Controle

São úteis para monitorar padrões ao longo do tempo — como variações no volume de entregas ou estabilidade pós-release.

Eles ajudam a detectar:

  • Picos de produtividade

  • Quedas que podem indicar problemas no processo

  • Limites superiores e inferiores que mostram desvios do planejamento

O foco aqui é entender os motivos por trás das variações, e não simplesmente apontar falhas.

6. Diagrama de Fluxo Cumulativo (CFD)

Esse é um dos gráficos mais avançados da gestão ágil. Ele permite acompanhar três métricas principais:

  • Tempo de ciclo (cycle time)

  • Trabalho em progresso (WIP)

  • Taxa de transferência (throughput)

Seu objetivo principal é identificar gargalos e instabilidades no fluxo de trabalho, tornando o processo mais fluido e previsível.

Mesmo que pareça complexo, é uma ferramenta poderosa para análise de performance em ambientes Lean ou Kanban.

7. Throughput

Refere-se à quantidade de itens entregues em um período — pode ser diário, semanal ou por sprint.

Diferente da velocidade (que considera esforço), o throughput mede volume de entrega real.

Ajuda a responder:

  • A equipe está aumentando sua capacidade de entrega?

  • Existem impedimentos constantes?

  • Há uma tendência de queda nas entregas?

Monitorar essa métrica ao longo do tempo revela a estabilidade da equipe e apoia a tomada de decisões estratégicas.

Mas afinal, qual indicador você deve usar?

Costumamos dizer que um bom indicador é aquele que revela falhas. Afinal, é por meio dele que conseguimos identificar problemas e agir antes que eles comprometam os resultados do projeto.

Você não precisa aplicar todas as métricas de uma vez. O ideal é:

  • Analisar as necessidades reais do seu projeto

  • Escolher os indicadores que fazem sentido para sua equipe

  • Iniciar a mensuração com foco em melhoria contínua

Com o tempo, a leitura e interpretação dos dados se tornam parte natural da rotina. E os ganhos ficam cada vez mais visíveis.

Ouça também nosso podcast sobre o assunto: 

O jeito AMcom de fazer agile

Aqui na AMcom, adotamos práticas ágeis há anos. E com o tempo, construímos nosso próprio jeito de aplicar o ágil na prática, combinando diferentes metodologias com base na realidade de cada projeto e time.

Isso significa que:

  • Nossos times não seguem um único modelo

  • Cada squad define seus fluxos e indicadores conforme as demandas específicas

  • A adaptação contínua é parte da estratégia

Essa abordagem personalizada tem trazido ótimos resultados. Um exemplo marcante foi com um cliente do setor de energia, que, ao mudar seu modelo de gestão com apoio das práticas ágeis, dobrou as entregas em menos tempo do que o previsto.

Se quiser entender melhor como estruturamos isso, temos um artigo exclusivo sobre o nosso framework ágil, com as cinco etapas que seguimos internamente.

Podemos ajudar você a mensurar seus projetos ágeis

Nosso time de especialistas em metodologias ágeis está pronto para ajudar sua empresa a implementar práticas eficazes, mensurar corretamente os projetos e alcançar mais resultados.

Fale com a AMcom e descubra como o ágil pode transformar sua entrega.

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