<img height="1" width="1" style="display:none;" alt="" src="https://px.ads.linkedin.com/collect/?pid=166329&amp;fmt=gif">
Skip to content

Modernização de sistemas legados: desafios, vantagens e abordagens

Modernização de sistemas legados: desafios, vantagens e abordagens
O ritmo acelerado da transformação digital tem exigido que sistemas essenciais das empresas forneçam serviços para os quais não foram inicialmente projetados, gerando custos, desafios e riscos ao negócio.
Segundo a Gartner (2025), muitas organizações ainda enfrentam atrasos na modernização de seus sistemas, mantendo aplicativos legados antigos em operação por mais tempo do que o ideal. Ao não enfrentarem os desafios tecnológicos atuais com aplicações obsoletas, as empresas deixam de aproveitar novas oportunidades de negócio, enfrentam atrasos na inovação e sofrem impactos diretos em suas operações.

Diante desse cenário, investir na modernização de sistemas legados ou otimizar as aplicações existentes torna-se essencial para eliminar o débito técnico e superar os obstáculos que limitam o crescimento organizacional.

Tanto para a área de TI quanto para a de negócios, a modernização de sistemas legados é um processo complexo e de risco, pois envolve atender às novas demandas tecnológicas enquanto se mantém a operação do portfólio de aplicações atual. No entanto, quando bem estruturado e apoiado por uma arquitetura de soluções e integração adequada, esse processo permite mitigar riscos, acelerar mudanças, reduzir custos operacionais e garantir maior eficiência aos sistemas corporativos.


Quando uma empresa deve pensar em modernizar suas aplicações legadas?

A modernização de sistemas legados torna-se essencial quando essas aplicações ficam tão obsoletas que passam a comprometer os negócios digitais,  seja pela baixa compatibilidade com tecnologias atuais, seja pela dificuldade em gerar valor estratégico.

De acordo com a Gartner, seis fatores principais impulsionam a decisão pela modernização: ajuste de negócios, valor comercial, agilidade, custo, complexidade e risco. Além deles, outros dois gatilhos vêm ganhando cada vez mais relevância: experiência do usuário e cibersegurança.

Esses elementos orientam empresas a identificar o momento certo para investir na modernização de sistemas legados, considerando tanto a perspectiva de negócios quanto a de TI, e garantindo o alinhamento entre necessidades operacionais e objetivos estratégicos.

Perspectiva de Negócios: quando a modernização de sistemas legados se torna urgente

Sob a ótica de negócios, existem sinais claros de que chegou o momento de investir na modernização de sistemas legados. Entre os principais gatilhos estão:

  1. Ajuste de negócios: ocorre quando novos requisitos da empresa ou do mercado não são mais atendidos pelo sistema atual. A aplicação antiga não consegue fornecer as informações necessárias ou sua tecnologia dificulta a adaptação às novas demandas.

  2. Valor comercial: o sistema legado deixa de gerar valor real ao negócio, seja pela baixa qualidade do suporte, seja pela limitação nas informações que disponibiliza.

  3. Agilidade: a aplicação não acompanha a velocidade das mudanças do mercado, seja por limitações na estrutura tecnológica, pelo alto custo de manutenção ou pelos riscos operacionais envolvidos.

  4. Experiência do usuário: o uso da aplicação é difícil, lento e pouco intuitivo, impactando diretamente a produtividade e a satisfação dos usuários.

Perspectiva da TI: fatores que exigem a modernização de sistemas legados

Do ponto de vista da área de TI, diversos fatores técnicos e operacionais indicam que a modernização de sistemas legados é necessária para garantir continuidade, segurança e eficiência da operação. Os principais são:
  1. Custo: o custo total para operar, manter e adaptar o sistema atual supera o valor que ele entrega ou as economias geradas.

  2. Complexidade: a alta complexidade da aplicação impacta negativamente no tempo de desenvolvimento, nos custos de manutenção e nos riscos envolvidos em qualquer mudança.

  3. Risco: sistemas legados podem apresentar múltiplos riscos, como falhas de segurança, não conformidade com normas de compliance, dificuldade de suporte, baixa escalabilidade e escassez de profissionais qualificados devido ao uso de tecnologias ultrapassadas.

  4. Cibersegurança: aplicações baseadas em tecnologias obsoletas comprometem a segurança da informação e tornam o ambiente mais vulnerável a ataques e falhas críticas.

É importante destacar que modernizar sistemas legados apenas pelo fato de uma plataforma ser antiga não é a melhor estratégia. Antes de tudo, é fundamental realizar uma avaliação detalhada de todos os componentes, para definir prioridades e garantir que a modernização esteja alinhada à estratégia de negócios digitais.

Para isso, as áreas de negócios e TI precisam atuar em conjunto, decidindo o momento certo e a abordagem mais adequada às expectativas da empresa. Caso contrário, se a TI estiver focada apenas em redução de custos e o negócio apenas no retorno de valor, o resultado pode ser uma modernização ineficiente, com alto impacto e baixo custo-benefício.

Leia também: Modernização de sistema legado: por que, quando e como modernizar

 

Qual é a melhor abordagem para a modernização de sistemas legados?

Depois de identificar a causa principal do problema, é possível definir a melhor abordagem para a modernização de sistemas legados. Essa escolha deve considerar como cada estratégia pode resolver falhas ou melhorar aspectos técnicos, arquiteturais e funcionais dos componentes da aplicação.

Segundo a Gartner, existem cinco abordagens principais. Quando nenhuma delas atende plenamente às necessidades da empresa, é possível reconstruir ou substituir o sistema legado. Conheça cada uma:

  • Encapsular: encapsula dados e funções da aplicação, expondo-os como serviços, por exemplo via API. Permite reaproveitar e estender funcionalidades, mantendo a lógica existente oculta por trás de interfaces modernas.

  • Re-hospedar: migra o componente da aplicação para uma nova infraestrutura, física, virtual ou em nuvem, sem modificar o código, recompilar ou alterar recursos e funcionalidades.

  • Replataformar: transfere a aplicação para uma nova plataforma de execução, com ajustes mínimos no código, sem mudanças profundas na estrutura ou nas funcionalidades.

  • Refatorar: reestrutura o código existente para melhorar sua qualidade interna, sem alterar o comportamento externo. Ideal para reduzir dívida técnica e melhorar performance.

  • Rearquitetar: modifica de forma mais profunda a aplicação para adaptá-la a uma nova arquitetura, aproveitando recursos modernos das plataformas atuais.

  • Reconstruir: reescreve totalmente o componente da aplicação do zero, mantendo o escopo e as especificações originais.

  • Substituir: elimina completamente a aplicação anterior e a substitui por uma nova solução, alinhada às demandas atuais da empresa.

É importante destacar que nenhuma dessas abordagens resolve todos os problemas por si só. Cada uma tem seus próprios propósitos, custos, riscos e impactos. Por isso, a escolha da melhor abordagem para a modernização de sistemas legados deve ser feita com base em uma análise criteriosa, avaliando o grau de alinhamento com os objetivos do negócio, o risco envolvido e o retorno sobre o investimento.

E agora? Hora de iniciar a modernização de sistemas legados

Chegou o momento de colocar a mão na massa! Antes de iniciar o projeto de modernização de sistemas legados na sua empresa, é essencial seguir alguns passos estratégicos. Vamos recapitular:

  • Avalie os sistemas legados, identificando os oito gatilhos de negócio e TI que justificam a modernização.

  • Identifique a causa principal do problema, utilizando esses gatilhos como guia para entender onde e por que modernizar.

  • Analise as abordagens de modernização, escolhendo aquela que trará maior valor ao negócio, com o menor custo, risco e impacto.

  • Conte com uma equipe especializada, capaz de avaliar tecnicamente os sistemas existentes e recomendar a abordagem mais adequada às necessidades da sua empresa, garantindo mais eficiência, produtividade e competitividade.

A modernização de sistemas legados é um passo decisivo na jornada de transformação digital.  Fale com um de nossos especialistas e descubra como a AMcom pode apoiar sua empresa nesse processo.

Blog comments