Consultoria prevê vantagem competitiva com governança de dados

Cenário

Mercados cada vez mais competitivos e em constante transformação têm considerado lançar um olhar mais atento aos dados, informações concretas para basear suas decisões. De acordo com a IDC, aproximadamente 85% das empresas líderes de mercado estão planejando incorporar análise de dados como parte essencial de suas estratégias de adaptação às constantes mudanças macroeconômicas. 

No entanto, é importante destacar que o sucesso na jornada rumo à cultura data-driven não se resume apenas à análise de dados. É fundamental contar com uma base tecnológica sólida que possibilite a coleta e o armazenamento, para então uma análise realmente eficiente. E isso também exige um determinado nível de maturidade na governança de dados, garantindo assim qualidade, segurança e conformidade das informações. 

A consultoria global Gartner destaca que cerca de 64% dos CIOs brasileiros estão comprometidos em aumentar seus investimentos em Business Intelligence e Data Analytics. Isso sugere que as empresas estão reconhecendo a necessidade de alinhar seus recursos tecnológicos com sua visão data-driven, visando aprimorar a tomada de decisões e a vantagem competitiva em cenários de evolução contínua.  

Nesse contexto, um grande cliente do setor de saúde buscou auxílio da AMcom para entender seu nível de maturidade para governança de dados, visando adotar uma cultura data-driven e aproveitar ao máximo o potencial dos dados. 

Desafio

Portanto, o desafio enfrentado pelo time da AMcom era avaliar o nível de maturidade de governança de dados do cliente para obter um diagnóstico da situação atual da gestão de dados. Para isso, era necessário identificar como esses dados estavam sendo coletados, armazenados, gerenciados e utilizados em toda a organização, especialmente nas áreas mais impactadas: suprimentos, financeiro e marketing.  

Esse diagnóstico visava entender processos, políticas e cultura organizacional relacionados aos dados, além de levantar as melhores práticas de mercado, para buscar insights que possibilitassem sugerir ações de aprimoramento do seu nível de maturidade em governança de dados. 

Solução

Inicialmente, nossa equipe conduziu entrevistas detalhadas com seis áreas-chave da empresa. Essas entrevistas permitiram entender os prós e contras da gestão de dados em cada departamento, identificando lacunas e demandas específicas em relação à governança de dados.  

Com o objetivo de incorporar à análise uma perspectiva do mercado, nosso time também realizou um benchmark com nove empresas do setor de suprimentos médicos. No total, foram 40 horas que proporcionaram uma visão comparativa das melhores práticas em governança de dados, auxiliando na identificação de oportunidades de melhorias específicas para o cliente. 

Após esse trabalho, foram mais 60 horas compilando e analisando, cuidadosamente, todas as informações coletadas nas entrevistas e no benchmark. Isso incluiu dados, observações e uso de metodologias, que contemplam frameworks amplamente reconhecidos. 

Tudo isso resultou na descoberta de que o cliente possuía um nível de maturidade conhecido como “Consciente 2-”, um estágio no qual uma organização está começando a reconhecer a importância dos dados, mas ainda encontra dificuldades para implementar práticas eficazes de governança.  

Paralelamente, se descobriu que os concorrentes estavam no nível conhecido por “Reativo 2+”, que diz respeito a empresas que estão começando a entender o valor dos dados e estabelecer uma governança. Porém, os processos ainda são muito reativos e a adoção é baixa.  

Para mudar esse cenário e dar início à implantação de uma governança de dados realmente eficaz, o diagnóstico identificou os seguintes pontos a serem melhorados: 

Ausência de proprietários de dados e falta de integração centralizada

Isso resulta em informações fragmentadas, imprecisas ou desatualizadas, dificultando tomadas de decisões informadas.

Falta de uma infraestrutura adequada para carregar, cruzar e analisar dados.

Isso impede a realização de análises complexas e que a empresa obtenha insights valiosos a partir dos dados.

Dificuldade em reunir todas as informações importantes em um só lugar

Isso dificulta a compreensão da jornada do cliente e a identificação de oportunidades de melhoria. 

Dificuldade de acompanhar o retorno sobre investimentos (ROI) de forma clara e quantitativa.

Isso dificulta a avaliação da eficácia dos projetos de governança de dados. 

Falta de automação e frequência na atualização dos dados.

Isso aumenta o risco de erros e inconsistências nas informações. 

Resultados

O diagnóstico forneceu resultados essenciais para guiar o trabalho da empresa na busca por uma governança de dados mais eficaz. A descoberta do nível de maturidade da empresa e dos seus concorrentes, por exemplo, deixa claro como a aplicação de melhorias pode representar uma vantagem competitiva. 

Além disso, o levantamento apresentou uma visão das áreas prioritárias para a implementação da governança de dados, habilidades e competências necessárias ao time interno, e sugeriu um roadmap, uma arquitetura de referência e as tecnologias mais indicadas. Tudo isso, entre outros benefícios, permite uma alocação mais assertiva de recursos financeiros e humanos. 

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O Código de Ética e Conduta da AMcom expressa a forma de atuação da empresa em todos os seus negócios, orientando o modo pelo qual seus colaboradores e terceiros devem se comportar e agir em relação aos temas nele abordados.

Ele reúne as principais diretrizes éticas, normas internas e o dever de conformidade com leis e normas externas, especialmente aquelas voltadas ao combate à corrupção, suborno e lavagem de dinheiro, ao assédio e a toda e qualquer prática irregular.

Ele dispõe, ainda, de regras relacionadas aos comportamentos desejados na empresa e que devem ser adotadas por todos, e estimula que seja utilizado o Canal de Denúncia imediatamente caso haja qualquer violação ao código.